tempo de minguarda II

a.no  
tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

período cíclico anual em que se praticam determinadas atividades.

janeiro

[ 31 dias de revolução ]

dia 10

classrooms without doors

breves notas,
a propósito do (quase) geral confinamento do intelecto!

a indigência dos argumentos, que sustentam o debate público e as conversas enfadonhas sobre a escola, tem aumentado exponencialmente com o advento da pandemia.
a ampla ignorância estrutural, fundada numa estratégica ruína do intelecto, tem gerado gravosas e, quiçá, irreparáveis privações sociais!
exemplo cabal, da desdita que nos esmaga, é a nulidade que caracteriza a (falta de) classe docente!
destituídos de memória, alheios às suas responsabilidades sociais, os agentes assalariados do ministério da educação, estão incapazes de perceber que entre o abrir e fechar dos estabelecimentos (escolares) podem desenhar-se múltiplas soluções, assim houvesse vontade, predisposição e coragem!

a propósito das soluções, outrora, desenhadas – entre o abrir e fechar de estabelecimentos escolares!

“Após a Segunda Guerra Mundial, novos antibióticos dissiparam a letalidade da tuberculose e as escolas ao ar livre tornaram-se irrelevantes.
Hoje, sua história é uma lembrança do que antes era possível, como outros notaram. Mas isso só se concretizou quando os americanos se dispuseram a buscar novas ideias no exterior e quando a nação via sua própria saúde e vitalidade como algo inextricavelmente ligado às escolas.”

em,https://www.smithsonianmag.com/…/history-outdoor…/
mais,https://www.messynessychic.com/…/classrooms-without…/https://www.nytimes.com/…/coronavirus-nyc-schools…#escolas#confinamento#educacao#docente#PandemiaCovid19#escolaspa

dia 13

da escola,
amparando as emoções
[pré-confinamento geral]

realização de atividades de suporte emocional, como forma de refletir e entender os desafios individuais e coletivos, colocados pelo atual quadro de emergência Pandemia Covid-19.

leiam os nossos lábios olhos
o gesto manifesta comoção
vai ficar tudo bem mal
lugar de fala, no coletivo

dia 17

uma das inúmeras concentrações organizadas pelo Ministério da Administração Interna, especialista na promoção de eventos funestos e crime organizado

a demo.cracia a necessitar de cuidados intensivos!

a conduta criminosa 
do Sr. Presidente da República, 
dos sinistros governantes, 
apoiados por uma Assembleia da República negacionista,
saíram à rua, 
num dia assim
trágico!

dia 18

a imbecilidade criminosa do Sr. Presidente!
[ a selfie, de ontem, do sr. marcelo ]

as selfies de Marcelo, em tempo de Pandemia

o capitalismo é a sindemia

Nine_images_of_the_plague_in_London_17th_century_
our world in data

Capitalismo pandémico
SANTIAGO ALBA RICO

“Em setembro passado, Richard Horton publicou na conhecida revista The Lancet um artigo cujo título pode ser provocativo ou suspeito: Não é uma pandemia. Obviamente, não é que uma das mais prestigiosas mídias científicas do mundo tenha infiltrado a opinião de um negador em suas páginas. Horton não negou a existência da Covid-19 nem alimentou delírios conspiratórios. Baseando-se em um conceito forjado em 1990 pelo epidemiologista Merrill Singer, Horton argumentou que não estamos enfrentando hoje uma pandemia, mas algo mais complexo e, portanto, mais perigoso: uma “sindemia”; ou seja, um quadro epidêmico em que a doença infecciosa se confunde com outras doenças, crônicas ou recorrentes, associadas, por sua vez, à distribuição desigual de riqueza, hierarquia social, maior ou menor acesso à moradia ou saúde, etc. , fatores todos atravessados ​​por uma marca inevitável de raça, classe e gênero. A sindemia é uma pandemia em que fatores biológicos, econômicos e sociais se entrelaçam de tal forma que uma solução parcial ou especializada e menos mágica e definitiva é impossível.
O problema, então, não é o coronavírus. O problema é um capitalismo “sindêmico” em que não é mais fácil distinguir entre natureza e cultura e, portanto, entre morte natural e artificial. O capitalismo é a “sindemia”. …

https://vientosur.info/capitalismo-pandemico/
(traduzido para português pelo Google Tradutor)

[ do dicionário, adulterado por António Costa ]

dia 19

A “luz ao fundo do túnel”, era afinal o clarão da emergência, provocado pelas ambulâncias amontoadas às portas dos hospitais!

dia 20

[ in case of emergency, push the button ]

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *