Contudo, o espírito desse tempo revolucionário foi-se dissipando e, à medida que as ousadias culturais perdiam o fôlego, diminuía a capacidade de resistência do CNA. A instituição terá resistido, enquanto pôde, à mediocridade e à prepotência dos “poderes”. Mas… acabaria por sucumbir, ao ver a sua essência enredada nas tramas neoliberais, das famigeradas indústrias criativas.
Read MoreTrês décadas após a celebração do acordo, confirmam-se os piores receios e as mais temidas suspeitas, Cabo Verde sucumbiu à hegemonia da União Europeia. O pequeno país insular, não tem quem o defenda. A elite, que governa a nação, baixou os braços e aprendeu a sussurrar, em língua estrangeira, o preço da independência – 750 mil euros (por ano) e uns trocados pelas toneladas de peixe capturado!
Read MoreMas, se à generalidade dos cabo-verdianos parecem faltar qualificações para obras de restauro, à equipa do CNAD parece não terem faltado dotes de adivinhação de contactos empresariais ocultos. Efectivamente, só no plano da ironia se compreende que seja mais fácil comunicar com a empresa portuguesa OpusCalsis em Cabo-Verde, do que em Portugal, país onde está sediada a sua morada fiscal.
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