Dia: 7 de Março, 2025

INSUSTENTÁVEIS PESCARIAS EXTRATIVISTAS

Podem ter mudado os perfis e os títulos nobiliárquicos, pode até o discurso ser mais delicodoce e a ação mais polida, mas, na essência o pretérito paradigma das relações entre estados e territórios colonizados, por razões diversas, não se alterou. E não terá sido por falta de alternativas, não, bem pelo contrário, a manutenção do “status”, que promove um miserável “quo vadis”, tem sido essencial para a manutenção da pobreza e dependência económica, que estão na origem de tratados ruinosos, como é exemplo o malogrado acordo de pescas. Cuja severidade da pena, que inflige à nação cabo-verdiana, vai muito além dos míseros trocados a que é vendido o peixe subtraído ao seu oceano. A cultura extrativista da UE não sucede apenas em mar cabo-verdiano, não, infelizmente, essa prática invasiva está disseminada por todo o território. A extração de população dos cantos e recantos das ilhas, para acudir a aflição demográfica dos estados europeus da união, é, neste momento, um dos alvos prioritários!

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